E hoje temos uma TAG fresquinha para responder. A Capitã Sybylla deu a ordem e corri para atender. Nessa TAG devemos atribuir um livro de qualquer gênero a um dia específico da semana.

Peguei emprestado lá do Momentum Saga
Peguei emprestado lá do Momentum Saga

Quem quiser responder pode ficar a vontade. Pode ser nos comentários ou no seu blog mesmo. É só não esquecer de mandar o link pra divulgarmos.

Domingo – Um livro que você não quer que termine ou não quis que terminasse

Quadribol Através dos Séculos
“Quadribol Através dos Séculos” de Kennylworthy Whisp

Apesar de pequenino (63 páginas) esse livro é tão divertido, que nossa vontade era que ele tivesse 630 páginas. Uma ideia prá lá de bacana da autora da série dos livros do Harry Potter, J. K. Rowling, sob o pseudônimo do bruxo Kennylworthy Whisp, desvenda a mágica história de como o Quadribol surgiu e se tornou o esporte preferido dos bruxos do mundo todo. Um encantador exercício de metalinguagem.

Segunda – Um livro que você tem preguiça de começar

“O Senhor dos Anéis – As Duas Torres” de J. R. R. Tolkien.
“O Senhor dos Anéis – As Duas Torres” de J. R. R. Tolkien

Sou fascinado pela obra de Tolkien desde que li “A Sociedade do Anel” pouco depois de ver o filme. Mas, mesmo assim sempre que puxo “As Duas Torres”, vejo seu tamanho e lembro do quão minucioso Tolkien é em suas descrições me bate uma preguiça imensa de começar a leitura. Aí acabo desistindo e partindo para outras obras.

Terça – Um livro que você empurrou com a barriga ou leu por obrigação

“O Último Filho de Krypton” de Kevin J. Anderson
“Os Últimos Dias de Krypton” de Kevin J. Anderson

Esse livro começa muito bem e não é difícil se empolgar com a leitura a medida que vamos reconhecendo a clara inspiração do autor no filme do Superman de 1978 com Christopher Reeve. As descrições feitas de Jor El ou do General Zod no livro são exatamente as de Marlon Brando e de Terence Stamp. No entanto o livro vai perdendo ritmo e ficando extremamente enfadonho graças a uma divisão em inúmeros capítulos que só ajuda a tornar a história ainda mais lenta e arrastada. Também não ajuda em nada começar o livro como se fosse um prelúdio do filme para terminar com eventos completamente diferentes.

Quarta – Um livro que você deixou pela metade ou está lendo no momento

“A Invenção do Povo Judeu” de Shlomo Sand
“A Invenção do Povo Judeu” de Shlomo Sand

Uma análise coerente e vivaz das origens do povo judeu e dos mitos e crenças religiosas que alimentaram a criação do Estado de Israel na Palestina. Por não ser um livro simples, mas a proposta de um ensaio historiográfico do povo judeu sem deixar de abranger a questão israelo-palestina, esse livro requer uma leitura mais atenta e cuidadosa e, portanto, mais demorada. Mas é muito bom e recomendo fortemente.

Quinta – O livro de quinta. Um livro que você não recomenda

“O Ditador” de Sidney Sheldon
“O Ditador” de Sidney Sheldon

Sidney Sheldon pode até ser um grande escritor, mas é péssimo quando se trata de livros para os jovens. Esse “O Ditador” (cuja história é basicamente a mesma do filme “Luar sobre Parador” com Raul Julia, Richard Dreyfuss e Sonia Braga) é horrível e nem mesmo meu gosto bem duvidoso para leituras quando adolescente me fez gostar da história. Mas dizem que as obras dele para adultos são boas. Nunca tive coragem de confirmar.

Sexta – Um livro que você quer que chegue logo (lançamento ou compra)

Megalex-3_zoomed
“Megalex” texto de Alejandro Jodorowsky e arte de Fred Beltran

Como não estou na expectativa de lançamento ou compra de nenhum livro, preferi responder que estou no aguardo da publicação em português dos três volumes dessa HQ do co-autor do “Incal”, onde somos apresentados a um futuro automatizado com rebeldes que pretendem aniquilar o regime tecnocrata vigente. Não é nenhuma obra prima, mas é bem interessante.

Sábado – Um livro que você quis começar novamente assim que ele terminou

“Sejamos Todos Feministas” de Chimamanda Ngozi Adichie
“Sejamos Todos Feministas” de Chimamanda Ngozi Adichie

Adaptação do discurso da autora nigeriana no TEDx Euston (para saber mais clique aqui e para assistir o discurso clique aqui, ambos em inglês), esse é outro exemplo de livro curto que adoraríamos que tivesse mais de 500 páginas. De forma simples, porém direta e contundente, Chimamanda nos apresenta a luta pela igualdade de gênero e o quanto ainda é preciso ser feito para alcança-la. Um livro que li de um fôlego e que dá vontade de ler toda hora. Lado bom: Americanah tem mais de 500 páginas e não vejo a hora de começar sua leitura.

***

Esses são meus livros em dias da semana. Conta aí quais seriam os seus!

Até a próxima!

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